quinta-feira, 5 de maio de 2011

Caixa de Pandora - Resumo

A caixa de Pandora – Resumo


A história começa com Prometeu, um dos titãs, escalando o Olimpo e roubando o fogo dos deuses para oferecer aos homens o fogo do conhecimento.
Zeus, o rei do deuses, furioso com tamanha ousadia, prendeu-o e o amarrou num rochedo, onde um abutre vinha todos os dias comer- lhe o fígado, que se regenerava durante a noite, para ser comido novamente pelo abutre no dia seguinte…
Zeus, porém, não satisfeito com a vingança desfechada contra o ladrão, resolveu vingar-se também de todos os homens beneficiários do fogo roubado por prometeu. Então ordenou que Hefesto, o Deus-ferreiro do mundo subterrâneo, fizesse a mulher. Hefestofez uma mulher belíssima chamada Pandora e apresentou-a a Zeus antes de ela descer à superfície da terra. Zeus, admirado com a obra de Hefesto, despachou Pandora para a Terra, mas deu-lhe uma grande e belíssima caixa de marfim ornamentada, fechada e também lhe deu a chave, dizendo-lhe: “Quando te casares, oferece esta caixa como dote ao teu marido, mas a caixa só pode ser aberta após o teu casamento”.
Em pouco tempo, Pandora conheceu Epimeteu, irmão mais novo de Prometeu e logo se casaram. A princípio, Pandora estava muito feliz com o seu casamento e passava os dias cuidando da casa e do lindo jardim, tendo-se esquecido da caixa. Porém Epimeteu viajava constantemente e, certa vez, ficou muito tempo longe de casa. Pandora senta-se só e triste. Lembrou-se da caixa e foi até o canto onde estava guardada examiná-la curiosamente.
Enquanto observava os lindos detalhes e adornos externos, Pandora pareceu ouvir pequenas vozes gritando lá de dentro e dizendo: “Deixe-nos sair!...
Deixe-nos sair…”. Pandora não podia esperar mais. Foi, correndo, buscar a chave e imediatamente abriu a tampa da caixa. Para sua grande surpresa centenas de pequeninas e monstruosas criaturas, parecendo terríveis, insectos, saíram voando lá de dentro, com um zumbido assustador.
Muitas dessas horríveis criaturas picaram-na na face e nas mãos e saíram em enxame pela janela, fazendo um barulho infernal. logo a nuvem desses insectos cobriu o sol e o dia ficou escuro e cinzento. Apavorada, Pandora fechou a caixa e sentou-se sobre a tampa.
As picadas dos insectos doíam muito, mas algo mais a estava a preocupar: ela estava a ter toda a espécie de sentimentos e pensamentos sombrios e odiosos que nunca tivera antes. Sentiu raiva de si mesma por ter aberto a caixa. Sentiu uma grande onda de ciúme de Epimeteu. Sentiu-se raivosa e irritada. Percebeu que estava doente de corpo e de alma.
Subitamente pareceu-lhe ouvir outra vozinha gritando de dentro da caixa: “Liberte-me! Deixe-me sair daqui! “. Pandora respondeu rispidamente:”Nunca! Você não sairá! Já fiz asneira demais em abrir esta caixa!”. Mas a voz prosseguiu de dentro da caixa:”Deixe-me sair, Pandora! Só eu posso ajudá-la!”.
Pandora hesitou mas a voz era tão doce, e ela sentia-se tão só e desesperada, que resolveu abrir a caixa. De lá de dentro saiu uma pequena fada, com asinhas verdes e luminosas que clarearam um pouco aquele quarto escuro, aliviando a atmosfera que se tornara pesada e opressiva.”Eu sou a Esperança”, disse a fada. E prosseguiu:”Você fez uma coisa terrível, Pandora! Libertou todos os males do mundo: egoísmo, crueldade, inveja, ciúme, ódio, intriga, ambição, desespero, tristeza, violência, e todas as outras coisas que causam miséria e infelicidade. Zeus prendeu todos esses males nessa caixa e deu-a a você e ao seu marido. Ele sabia que você iria, um dia, abri essa caixa. Essa é a vingança de Zeus contra Prometeu e todos os homens, por terem roubado o fogo dos deuses!”
·         Chorando copiosamente, Pandora disse:” Que coisa terrível eu fiz! Como poderemos pegar em todos esses males e prendê-los novamente na caixa?”. Nunca poderá fazer isso Pandora!”, respondeu tristemente a fada da Esperança. “Eles já estão todos espalhados pelo mundo e não podem mais ser presos! “
“Mas há algo que pode ser feito: Zeus enviou-me também, junto com esses males, para dar esperança aos sofredores, e eu estarei sempre com eles, para lembrar-lhes que o seu sofrimento é passageiro e que sempre  haverá um novo amanhã! “                                                                                                                            
Satã  mitogia grega, Pandora do grego”a que tudo da”a que prossuio tudo, foi a primeira mulher,Criada por Zeus  como punição aos homens pela ousadia do titã prometeu em roubar aos céus o segredo do fogo, tinha Epimeteu em seu poder uma caixa que lhe havia dado os deuses, que continha todos os males; Avisou a mulher que não a abrisse. Pandora não resistiu á curiosidade. Abriu a e os males escaparam por mais depressa que providenciasse - lá só mente conservou um único bem, a esperança. E dali em diante, foram os homens afligidos por todos os males!...
Uma outra versão diz que a intenção de Zeus quando mandou Pandora para a Terra, era a de agradar aos homens, e que seu presente de casamento à moça foi uma caixa onde cada um dos deuses haveria colocado um bem. Infelizmente, porem, Pandora abriu a caixa sem querer e todos os bens escaparam e desapareceram, com excepção da esperança que só se vai com apricisão de o homem que a traz-jôia preciosa que fortifica o homem e lhe da condições de enfrentar todos os males com que a vida o maltrata.
Interpretação:
Pode-se perguntar quanto ao sentido das lendas: porque uma caixa, ou jarra, contendo todos os males da  humanidade conteria também a Esperança?
Na Iliada,Homero conta que, na mansão de Zeus, haveria  duas jarras uma que guardaria os bens, outra os males. A Teogonia de Hesiodo não as menciona, contentando-se, em dizer que sem a mulher, a vida do homem não é viável, e com ela, mais segura. Hesiodo descreve Pandora como um “mal belo”.
O nome “Pandora” possui vários significados: ponta Dôra, a que possui todos os dons, ou pantõn dôra, a que  é o dom de todos (dos deuses).
A razão da presença Esperança com os males deve ser procurada através de uma tradução mais acurada do texto grego. A palavra em grego é elpis, que é definida como a espera de alguma coisa: pode ser traduzida como Esperança, mas essa tradução seguramente e orbitaria. Uma tradução melhor poderia ser “antecipação,” ou até o temor irracional.
Graças ao fechamento por Pandora da jarra no momento certo, o homem sofreu somente dos males (como os vícios, pragas, e a violência) mas, também, a primeira em pousa, uma criatura mitológica pálida, com olhos vermelhos com um único alimento (sangue principalmente o de heroís)  com de acordo com os mitos uma perna semelhante a de um burro e a outra de madeira com cabelos de fogo essa criatura foi liberada do jarro, mas a humanidade não teve compecimento antecipado deles, o que provavelmente seria pior.Eles não viveriam o temor perpetuo dos males por vir, tomando suas possíveis. Pormeteu se felicitar assim de ter livrado os homens da agressão com a própria morte.
Uma outra interpretação ainda sugere que este último mal é o de conhecer a hora de sua própria morte e a depressão que se seguiria por faltar a esperança. Uma  aproximação deste mito pode ser feita com a queda de Adão e Eva, relatado no livro do Génesis. Em ambos os mitos é a mulher previamente avisada ( por Adão,na Bíblia, ou, aqui, por Premeteu e por Zeus) que comete um erro irremediável ( comendo o fruto proibido, na Bíblia,ou,aqui, abrindo a caixa ou jarra, de Pandora), condenando assim a humanidade a uma vida repleta de males e sofrimentos todavia, a versão Bíblica pode ser interpretada como mais indulgente com a mulher, que é levada ao erro pela serpente, mas que divide a culpa com o homem.
A mentalidade politeísta vê Pandora como a que deu ao homem a possibilidade de se aperfeiçoar através das provas e da advercidade ( o que os monoteístas chamam de males). Ela lhe dá assim a força de enfrenta restas poucas esperanças. Na filosofia pagã, Pandora não é a fonte do mal ela é fonte da força, da dignidade e da beleza, sem adversidade o ser humano podia melhorar.
    

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